Por Rudson Mazzorana
Nunca conheci a cara da inocência
Aprecio a nudez, estupro a decência
Mastigo as regras, perco a paciência
Quebro tabus, encaro a penitência
Não sou herói nem tampouco bandido
Ando pelado, rasgo cueca ou vestido
Tenho pouco corpo para muita libido
Fogo na mente, sem controle e sentido
Pele com febre e. na boca, o inferno
Olhos nos olhos, esquento o inverno
Hoje comandante, amanhã subalterno
Vou desde o clássico até o ultramoderno
Vivo de sangue, de vinho, hóstia e pecado
Direto ao assunto, não mando recado
Com pernas bambas e corpo salgado
Já fui missionário, hoje sou teu criado
Nenhum comentário:
Postar um comentário