Por Rudson Mazzorana
Não entendo porque me olha tanto
Virgem não sou, já nasci sem manto
Casei com Judas e o Espírito-Santo
Rezo de quatro, porque o espanto?
Não entendo porque tanto me fuzila
Lave sua boca e sua mão de gorila
Arrume a sua casa feita de pó e argila
Ponha açúcar em teu chá de camomila
Pago aquilo que como, perco noites de sono
Não conheço meu nome, nunca tive um dono
Sou aquela princesa que nunca teve um trono
Minha história é curta, de inverno e abandono
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